dezembro 31, 2008

Limpeza energética para um Novo Ano


Nos tempos antigos, as curandeiras (posteriormente chamadas de bruxas) cuidavam dos doentes da aldeia, faziam os partos, colhiam ervas, adivinhavam o futuro.

Os espaços eram limpos de energias nocivas, varrendo o ar e empurrando para fora, com o auxílio de ramos de giesta (em inglês, broom, nome dado também às vassouras, por analogia).

Para quem não pratica as artes de wicca (religião moderna, ligada à natureza, que espero ajude a combater o preconceito que perseguiu aquelas mulheres), há várias alternativas para, por exemplo, preparar a casa para o novo ano.

Um bom incenso, uma prece, o arejamento da casa e uma boa exposição solar, contribuem para equilibrar o nível energético do espaço que habitamos.

Proponho também que se faça uma infusão de alecrim (Rosmarinus officinalis) - como a giesta, o alecrim é uma excelente planta para limpeza energética - e com a ajuda de uma esfregona e um balde novos se limpe o chão, promovendo assim um começo de ano positivo.

Feliz ano novo!

dezembro 30, 2008

Cobiça

Não poderia deixar de traduzir e publicar neste post uma mensagem recebida do Kabbalah Centre que explica claramente alguns dos seus princípios centrais, como o Oponente, o ego, a partilha, a proactividade e a reactividade. Estes conceitos devem ser lidos à luz dos ensinamentos kabbalísticos, não seguindo os conceitos chamados normais. Recomendo, para tal, a leitura do livro do José Rodrigues que podem ver aqui ou ainda consultar www.kabbalah.com que já tem uma versão em Português. Só precisamos de manter a mente e o coração abertos.

"Os kabbalistas revelam uma verdade assustadora: cada pensamento, cada impulso, cada emoção reactiva que explode na nossa mente, causada pelo ego, são instrumentos do Oponente. Aqueles pensamentos e emoções não nos pertencem. Apenas pensamos que sim. De facto, a única vez em que fazemos contacto com a nossa alma e a verdadeira felicidade é quando resistimos a esses pensamentos. Quando reconhecemos a voz do ego como sendo a voz do Oponente, podemos fazer algo de profundo: o oposto daquilo que o ego nos diz para fazer. Quando nos opomos à proposta do ego, já não estamos a receber, estamos a partilhar.
Vejamos então, em termos mais práticos, o que significa partilhar e o que significa fazer o oposto do que o Oponente quer que façamos:

Em vez de gritar, falamos calmamente.
Em vez de amaldiçoar, elogiamos.
Em vez de nos preocuparmos, despertamos a certeza e assumimos o comando.
Em vez de nos vingarmos, perdoamos.
Em vez de culparmos os outros, questionamos o nosso próprio comportamento.
Em vez de fazermos de vítimas, assumimos a responsabilidade.
Em vez de irmos vivendo com um problema, procuramos resolvê-lo.
Em vez de procuramos o negativo numa situação, encontramos o positivo.
Em vez de julgarmos os outros, procuramos o que têm de positivo.
Em vez de alimentarmos a má-língua ou de criticarmos os outros, mudamos de assunto ou simplesmente afastamo-nos do grupo de conversa.
Em vez de fazermos listas dos nossos problemas, começamos a contar as nossas bençãos.
Em vez de calcularmos como iremos beneficiar de uma situação, arranjamos forma de assegurar que o outro também beneficia.
Em vez de reagirmos a situações externas, resistimos e tornamo-nos proactivos.

Estão a perceber como fuciona? Ainda bem. O Rav Berg, ao longo dos anos, salientou sempre algo que devemos lembrar esta semana: todo este comportamento de oposição não é motivado pela moral, pela ética ou algum ideal mais nobre. Fazêmo-lo porque é a melhor decisão, o melhor negócio. É um comportamento perspicaz. Compensa. O Rav Berg chama-lhe Cobiça Iluminada. Não se deixem enganar, é cobiçar, pura e simplesmente - mas não por ouro dos loucos (fool's gold, nome dado à pirite, mineral dourado sem valor comercial mas que muitas vezes os mineiros pensavam ser ouro). É cobiça por aquilo que realmente interessa, cobiça pela própria Luz." Fonte: Kabbalah Centre


41. Auto-estima (ler da direita para a esquerda)
Para fazerem esta meditação sigam este link.

No meu percurso de vida, pessoal e espiritual, encontrei na Kabbalah a rede de apoio, a estrutura para a minha vida. Não atingi a perfeição, não atingi o nirvana. O trabalho é diário, a cada minuto é necessário tomar decisões: faço isto ou aquilo? A cada momento de reacção, a certeza de que deveria ter feito outra escolha. De cada vez que algo menos positivo me acontece, procuro aceitar a lição. Não é fácil. Da lista acima enumerada reconheço imediatamente vários comportamentos reactivos que são mais marcados em mim. Mas penso que o que importa é o caminho - é o ir fazendo as escolhas, a cada momento que se apresentam; cada desafio é uma oportunidade de revelarmos Luz, de a atrairmos para a nossa existência e assim contagiarmos aqueles que nos rodeiam.
Uma técnica que desenvolvi: manter a boca fechada ajuda muito...

dezembro 26, 2008

Os meus votos

Estamos naquela época do ano em que se faz o esforço extra de manifestar boa vontade, amor, fé...
Os meus votos para todos nós, é que se ponha em prática um dos pensamentos centrais da kabbalah: o de que não viemos a este mundo para sermos "boas pessoas", mas para sermos "pessoas melhores".
Este princípio, uma vez integrado no nosso ser, faz-nos constantemente perguntar se estamos a fazer o que é necessário, se estamos a viver assumindo responsabilidade pelos nossos actos e pela nossa vida.
A nossa tendência natural para nos desculparmos perde força, porque o nosso papel é, constantemente, reforçar a nossa responsabilidade por tudo o que nos acontece. Queremos deixar de ser marionetas, a ser lançados de um sítio para outro ao sabor daquilo a que chamamos vida.
Queremos ser actores e autores do nosso próprio guião; queremos ser co-criadores do nosso plano divino.
Festas Felizes!

dezembro 16, 2008

Fifty/fifty

Começamos cada dia com as nossas energias de Luz e de escuridão em perfeito equilíbrio. 50/50. O Criador supervisiona todo o processo.
De cada vez que cedemos a um comportamento reactivo (ou seja, reagimos), o nosso prato da balança desce. De cada vez que aceitamos uma oportunidade de ajudar, de nos esforçarmos, de fazermos algo de inesperado, a nossa escala sobe... É matemático. Mantém vigilância sobre os teus sentimentos, pensamentos e acções. Isto ajudar-te-á não só a manter um equilíbrio saudável mas também a superar a escuridão. Porque por vezes as coisas podem parecer negras mas, na realidade, estás apenas a um passo da Luz.

Fonte: Kabbalah Centre

dezembro 15, 2008

Na verdade...

O medo de dizer ou ouvir a verdade é o maior obstáculo que encontramos na nossa busca de relações genuinamente plenas, honestas e amorosas. Quando não dizemos algo, esse algo separa-nos da outra pessoa. Se não estamos abertos para ouvir o que os outros nos dizem sem sermos reactivos ou sem nos ofendermos, também nos distanciamos do outro.
É sempre mais fácil dizer o que os outros querem ouvir. É frequentemente mais confortável concordar com alguém mesmo que no nosso coração estejamos em desacordo.
E como também pode ser igualmente assustador confrontarmos verdades dolorosas para nós, os nossos amigos e familiares podem sentir-se forçados a dizerem-nos o que queremos ouvir.
Hoje, quando precisares de dizer a verdade, tem a coragem de abrir o teu coração quando abrires a boca para falar. E quando precisares de ouvir a verdade, tem a coragem de abrir os teus ouvidos e fechar a tua boca.

fonte: Kabbalah Centre

dezembro 10, 2008

Adeus às armas

O que é que acontece quando nos sentimos afrontados por alguém? Começamos a evitar essa pessoa. Ou então, mentalmente, revemos todos os argumentos que nos dão razão a nós. Ou falamos com os nossos amigos, na tentativa de lhes mostrar que estamos correctos. Ou, ainda, duvidamos de nós próprios e pensamos que há algo de errado connosco. Ou vingamo-nos à boa moda antiga.

Quando estamos num processo de busca espiritual, quando procuramos ligar-nos o mais possível, aos 99%, temos que nos questionar sobre este tipo de reacções. Os nossos antigos comportamentos não beneficiam ninguém especialmente nós próprios.

A resposta está na empatia. Quando nos encontramos em conflito com alguém, devemos permitir que a empatia seja a nossa reacção. Devemos perguntar-nos o que se passa com aquela pessoa.

Lembra-te, somos todos humanos e todos passamos por situações difíceis. Quando fazemos o esforço para não confrontarmos ou não evitarmos, de um modo genuíno, experimentamos uma mudança radical na situação que estamos a vivenciar.

Muitas vezes, as pessoas que parecem ser mais difíceis são as mais sensíveis; mas nunca conseguiremos ver esse seu lado, se não lhe dermos abertura nos nossos pensamentos.

Ponha-se no lugar dessa pessoa e imagine estar na posição dela, a lidar consigo. Sinta-a. Peça à Luz para lhe mostrar o que a outra pessoa vê e sente.

Esta ligeira alteração de ponto de vista terá um impacto maravilhoso na situação.




Mem Bet Hei

faça o scanning da direita para a esquerda

dezembro 05, 2008

Deseje a vida!

O Zohar ensina que o desejo é a taça que recolhe (contém) a Luz.
A ideia é que conseguir bençãos e boa sorte não é o suficiente para os manter. Devemos também manter o nosso desejo pelo que já possuímos. O que não é uma tarefa fácil, se pensarmos no nosso hábito em nos focarmos no que não temos.
Entre em contacto com o desejo que sentiu da primeira vez que estudou Kabbalah, num primeiro encontro ou quando conseguiu aquele emprego de sonho.